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Thais Werle, 11 anos, ficou fascinada com as maquetes: “Achei muito interessante ver como funciona”

EcoExpresso Sanepar passa por União da Vitória e Porto União

25/03/2015

Até sábado (28), mais de 1.000 estudantes de 18 instituições de ensino devem visitar o ônibus que mostra o caminho do rio ao rio

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) está percorrendo o Estado para levar o EcoExpresso Sanepar, ônibus preparado com maquetes e recursos visuais para mostrar às pessoas como funcionam os processos de tratamento de água e esgoto, além da destinação dos resíduos sólidos. Nesta semana, até o próximo sábado (28), o EcoExpresso atenderá os municípios de União da Vitória, no Paraná, e Porto União, em Santa Catarina. Simbolicamente, o veículo foi estacionado na Estação ferroviária, em cima da antiga linha férrea, que marca a divisão territorial das duas cidades.

Nessa terça-feira (24), na chegada do ônibus, turmas de cinco colégios fizeram o passeio. Aluna da Escola Municipal Professora Antonieta Montanari, Thais Werle, 11 anos, ficou fascinada com as miniaturas da estrutura da Sanepar. “Ainda não estudamos o tratamento da água na escola, então eu achei muito interessante saber como funciona a estação de tratamento”, contou.

Luís Henrique Gomes Lustosa, 8 anos, aluno do 3º ano da Escola Municipal Professor José Moura, ouviu as explicações da educadora ambiental com atenção. “Eu aprendi que é difícil para a Sanepar pegar a água do rio, tratar e mandar para toda a cidade. Por isso, a gente tem que cuidar muito da água. Lá em casa, eu sempre vejo minha mãe usar a água depois que lava a roupa e ninguém escova os dentes com a torneira aberta”, disse ele, orgulhoso.

A VISITA – A estrutura de maquetes demonstra o ciclo da água não apenas dentro da Sanepar, mas também o percurso da água residuária, desde a saída das residências, mostrando a diferença entre a rede coletora de esgoto e a rede pluvial, que capta a água da chuva. O trajeto segue até uma estação de tratamento de esgoto, onde é possível entender a diferença entre a bacia utilizada para captação de água para tratamento e abastecimento e a bacia que recebe o esgoto tratado.

Além disso, estão representados os processos de geração de energia a partir do gás metano, a destinação do lodo de esgoto tratado para a agricultura e o tratamento adequado dos resíduos sólidos. A maquete de uma casa com realidade aumentada mostra os detalhes de uma ligação correta de esgoto, por meio das conexões, caixa de gordura e a ligação ao dispositivo tubular de inspeção (DTI). O uso consciente da água também é assunto importante na visita ao Eco Expresso.

Empregados da Sanepar também estão visitando o EcoExpresso. “A chegada já foi interessante: um ônibus com essa infraestrutura, como não atiçar nossa curiosidade! O vídeo é muito informativo e as maquetes, então, são de uma riqueza de detalhes e informações que impressionam”, relatou a gestora de Cadastro da Sanepar, Margareth Menegássio Sonálio, que, ao retornar ao trabalho, de imediato ligou para a escola onde seus filhos estudam. “Liguei e repassei tudo em detalhes para a coordenadora da escola de meus filhos, insistindo para que convidem os pais dos alunos para visitar este projeto, que é 100% nosso”.

HORÁRIOS – Até sexta-feira, a Sanepar espera receber a visita de mais de mil estudantes de pelo menos 18 instituições de ensino fundamental, superior e técnico. Os atendimentos estão sendo feitos das 8h às 17h e, no sábado, dia 28, o EcoExpresso estará aberto para toda a comunidade das 8h ao meio-dia. As visitas são gratuitas e a duração é de cerca de 30 minutos. O ônibus tem capacidade para receber até 25 pessoas por visita.

Galeria

  • Thais Werle, 11 anos, ficou fascinada com as maquetes: “Achei muito interessante ver como funciona”
  • Estudantes de pelo menos 18 instituições de ensino devem passar pelo EcoExpresso até sexta-feira
  • Maquetes trazem com riqueza de detalhes a estrutura da Sanepar e os processos da empresa “do rio ao rio”
  • Empregados da Sanepar também estão visitando o EcoExpresso; convite se estende a toda a comunidade
  • Luís Henrique Gomes Lustosa, 8 anos, ouviu atentamente as explicações da educadora ambiental