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Gerentes da Sanepar se reúnem com prefeito de Londrina

16/09/2013

Na reunião, foram detalhados os motivos e as formas como são feitas manobras no abastecimento de água

O gerente geral em exercício da Sanepar na Região Nordeste, Roberto Arai, a gerente da Regional Londrina/Cambé, Mara Kalinowski, e o coordenador de Produção de Água, Gil Gameiro, estiveram na tarde desta segunda-feira (16) no gabinete do prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff, para explicar a abrangência e os motivos das manobras na rede de distribuição, realizadas na semana passada, que afetaram o abastecimento durante cinco dias (de quarta-feira a domingo). As manobras foram necessárias em função do aumento de 30% no consumo de água e do longo período de calor e estiagem.

Com apoio de um mapa da cidade, os gerentes explicaram que a suspensão do abastecimento é feita de forma alternada em três grandes regiões para evitar que uma mesma região seja prejudicada em maior período de tempo. A definição das áreas leva em conta também as condições técnicas do sistema.

O centro da cidade não entra no sistema de rodízio porque possui uma rede muito antiga e, consequentemente, maior dificuldade de manobras. “No Centro também estão concentradas atividades críticas, que não podem ficar sem água, como hospitais, clínicas de saúde e escolas. Outro fator é que, por ser uma região densamente habitada, com muitos edifícios, o retorno no abastecimento demoraria maior tempo do que nas regiões periféricas”, explicou Arai.

Ele esclareceu ainda que os bairros de todos os níveis sociais tiveram o abastecimento suspenso. “O que acontece é que, em bairros de maior poder aquisitivo, os imóveis geralmente são dotados de reservatórios com grande capacidade de armazenamento e nem percebem a falta de água na rede pública. Já as casas que dependem apenas da rede pública ou que têm reservatórios pequenos, o desabastecimento é sentido imediatamente assim que a Sanepar fecha seus registros”, afirmou.

O prefeito sugeriu que a Sanepar invista em campanhas de uso racional da água para que a população evite o desperdício, principalmente em períodos mais críticos.

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