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Grupo Gestor de Revitalização visita pontos do Rio Iguaçu para avaliar focos de poluição

Grupo Gestor visita trechos do Rio Iguaçu

26/08/2015

Para revitalizar Rio Iguaçu, Sanepar pede R$ 525 milhões ao governo federal

O Grupo Gestor de Revitalização do Rio Iguaçu (GGRI) confirmou nesta terça-feira (25) que o maior comprometimento do Iguaçu ocorre entre o marco inicial e Porto Amazonas. Desde o seu início – no encontro dos rios Iraí e Atuba, junto à ponte da BR-277, na rodovia que liga Curitiba a Paranaguá -, esgoto doméstico, esgoto industrial e lixo são lançados livremente pela população no corpo hídrico. “Nos primeiros 40 km a situação é muito ruim. Mas em Porto Amazonas, a poluição já foi depurada e é possível avistar peixes”, diz o assessor da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e coordenador do GGRI, Mario Celso Cunha.

Acompanhado de representantes de outras instituições que integram o Grupo, Mario Celso visitou cinco pontos do Rio Iguaçu: a ponte da BR-277, a estrada do Zoológico e Ponte do Umbará, em Curitiba, a ponte na PR-512, em Balsa Nova, e a ponte na PR-427, em Porto Amazonas.

Para revitalizar o Rio Iguaçu, a Sanepar já pleiteou ao governo federal R$ 525 milhões de recursos não onerosos. O pedido foi formalizado pela vice-governadora Cida Borghetti e incluído pelo deputado federal Ricardo Barros no orçamento da União para o exercício de 2016. Além deste valor, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente também solicitou R$ 85 milhões para investir na Bacia do Rio Iguaçu.

AÇÕES – De acordo com Celso Thomaz, gerente da Sanepar para Curitiba, Região Metropolitana e Litoral, os recursos serão destinados, entre outras ações, à revitalização de 480 km de redes coletoras implantadas nas bacias dos rios Belém, Atuba, Padilha, Passaúna e Barigui, que deságuam no Iguaçu, e à substituição de 120 km de tubulação.

Também devem ser intensificadas as vistorias nos imóveis para verificação da correta instalação do sistema interno de esgoto, para garantir que estejam efetivamente interligados no sistema público e sem lançamento de águas pluviais; vistorias nas tubulações com “testes de fumaça”, diagnóstico televisivo e outros, para eliminar entrada indesejada da água da chuva na rede da Sanepar; e ações de educação ambiental para desenvolver junto à população a consciência quanto à importância de preservação ambiental e a correta utilização dos serviços ofertados.

“A Sanepar pode fazer a grande diferença na revitalização do Iguaçu, mas não tem a responsabilidade exclusiva sobre as ações a ser implementadas. Toda a sociedade deve participar, cumprindo com o que cabe a cada um fazer”, diz Celso.

O coordenador do GRRI reforça que o Rio Iguaçu depende deste projeto de governo e também da participação da população. “A despoluição vai ocorrer em duas frentes: execução de obras, sob a responsabilidade do poder público, e mudança de atitudes dos moradores. Quem joga lixo e esgoto nos rios não é a prefeitura, nem a Sanepar. São os moradores das áreas ribeirinhas de todos os rios que compõem o Iguaçu.”

De acordo com o Decreto, que instituiu o GGRI, além da Sanepar, integram o grupo representantes das secretarias do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA), da Agricultura e Abastecimento (SEAB), do Planejamento e Coordenação Geral (SEPL), do Desenvolvimento Urbano (SEDU), da Companhia Paranaense de Energia (Copel), Instituto das Águas do Paraná (AguasParaná), Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Casa Civil, Institutos Lactec, Adapar, ParanáCidades e outros.

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  • Grupo Gestor de Revitalização visita pontos do Rio Iguaçu para avaliar focos de poluição
  • O grupo confirmou que o maior comprometimento do Iguaçu ocorre entre o marco inicial e Porto Amazonas