Comitê Gestor de Promoção das Águas define estratégias de recuperação e de preservação ambiental

A equipe técnica da Gerência de Recursos Hídricos da Sanepar mostrou a situação das 17 nascentes que alimentam as fontes no perímetro urbano de Cascavel, durante a reunião do Comitê Gestor de Promoção das Águas, realizada na manhã desta quarta-feira (22). O levantamento feito com auxílio de drone aponta o tipo de cobertura vegetal e proteção no entorno, o risco de vulnerabilidade, se existe edificação ou impermeabilização na área. O trabalho faz parte das ações que estão sendo executadas dentro do Plano de Segurança da Água (PSA), desencadeado no ano passado em Cascavel.

Após apresentação e debates, o grupo deliberou que as fontes devem ser mantidas como espaços lúdicos, de educação ambiental e de lazer, porém com destaque de que não sejam utilizadas para abastecimento público. A água nesses locais sofre a influência natural do ambiente e passa por riscos de contaminação pela ocupação urbana, não devendo ser utilizada para consumo humano. A gerente de Recursos Hídricos da Sanepar, Ester Amélia Assis Mendes, diz que é muito importante recuperar as nascentes que estão nas bacias de mananciais para garantir a qualidade e a quantidade dos recursos hídricos.

Um termo de cooperação deverá ser celebrado entre a Sanepar e a Prefeitura para execução dos trabalhos de recuperação das áreas. A Sanepar será responsável pela recuperação das 17 nascentes. Novos levantamentos e projetos serão desenvolvidos para que seja feita a licitação das obras necessárias para a recuperação das 17 nascentes. O prazo previsto para conclusão dos trabalhos é dezembro do ano que vem. A licitação deve ser aberta em 8 meses. O município terá a incumbência de fazer a recuperação e a readequação dos espaços das fontes para aproveitamento da população.

Além dos membros do comitê, a reunião teve também a presença do promotor de Meio Ambiente Angelo Ferreira, do secretário municipal de Meio Ambiente, Wagner Seit Yonegura, da gerente regional da Sanepar, Rita Camana, da chefe regional do Instituto Águas e Terra, Marlise da Cruz e do vereador Celso Dal Molin.