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Sanepar investe R$ 3,5 milhões em novo reservatório de Colombo

03/04/2012

O prefeito de Colombo, José Antônio Camargo, acompanhou nesta segunda-feira (2) a fixação das primeiras placas de aço vitrificado do novo reservatório da Vila Guarani, que vai ampliar as condições de abastecimento com água tratada do município. Com capacidade para armazenar 10 milhões de litros de água tratada (10 mil m³), o reservatório, que está exigindo investimentos da ordem de R$ 3,5 milhões, deverá ser concluído em 70 dias.

Quando entrar em operação, o reservatório Guarani, que está sendo construído ao lado do já existente, integrará a infraestrutura da Sanepar na cidade e garantir a oferta permanente de água tratada para a população. A antecipação da demanda foi elogiada pelo prefeito. “A Sanepar e o governo do Estado estão acompanhando o crescimento do município e identificando as necessidades dos moradores. O planejamento da empresa vai trazer benefícios para a população”, disse J. Camargo.

“A Sanepar continua sendo uma empresa de vanguarda, que capacita seus técnicos para que estejam aptos a trazer novas tecnologias. Temos compromisso com os moradores de Colombo e buscamos o que há melhor para implantar na cidade”, diz o presidente da Sanepar, Fernando Ghignone.

Tecnologia – O reservatório Guarani, assim como o de Monte Castelo, também em construção no município de Colombo, está utilizando tecnologia de ponta, importada da Inglaterra. Somente a base – com 40 metros de diâmetro - é de concreto. O restante da estrutura é em chapas de aço vitrificado. As chapas são fixadas por meio de parafusos na base de concreto e formam anéis na direção da altura.

De acordo com as dimensões do reservatório, o fabricante dimensiona as chapas. No Guarani, serão sete anéis, com 46 chapas cada, num total de 322 unidades. Cada chapa instalada na base pesa 270 kg. No topo, o peso é 80 kg por chapa. A espessura varia de 9mm a 2,5mm.

Entre as vantagens desta tecnologia estão o período de execução da obra, dispensa de impermeabilização e facilidades na manutenção interna e externa. Para construir um reservatório deste porte, em concreto, são necessários seis meses. Em aço vitrificado, a obra deve ser concluída em 70 dias. Como o aço vitrificado não sofre com as intempéries, não há necessidade de pintura externa e a manutenção interna é feita com simples limpeza, pois os produtos químicos utilizados para tratar a água não agridem o material, diferentemente do concreto.

Para o engenheiro Eduardo Akio Ueda, diretor de Obras de Colombo, “é interessante caminhar junto com a evolução tecnológica. A mão de obra para a construção civil escasseou e esta tecnologia pode ser a resposta para períodos de pleno emprego.” Também chamou atenção a alta qualidade das peças “controlada industrialmente, o que valoriza ainda mais este empreendimento da Sanepar.”

O secretário do Planejamento, Gilmar Santini, diz que, apesar do crescimento da população, entre 2,5% e 3% ao ano, os dois novos reservatórios “trazem tranqüilidade para a população e a garantia de que não faltará água tratada, mesmo em períodos de estiagem.”

O reservatório Monte Castelo, em fase final de construção, terá capacidade para armazenar 750 mil litros de água e proporcionará melhores condições de abastecimento para os bairros São Dimas, Roseira, Embrapa e Monte Castelo, onde vivem mais de 10 mil pessoas e terá um investimento foi de R$ 1.625.825,00.

Já o novo Reservatório da Vila Guarani, que funcionará integrado ao existente ao lado, atenderá 185 mil pessoas, entre outras regiões, da Vila Guarani, Vila Zumbi dos Palmares, Guaraituba, Colônia Faria, Araçatuba, Jardim Nezita, em Quatro Barras e vizinhança do Iapar. “Ambos devem entrar em operação no segundo semestre de 2012”, informa o engenheiro da Sanepar responsável pela obra, João Antonio Merini.

O primeiro reservatório da Sanepar em aço vitrificado é o Arujá, construído há quatro no município de São José dos Pinhais. Integra o Sistema Miringuava.

Primeira chapa do novo reservatório de Colombo foi fixada ontem. Da esquerda para a direita: Merini, Santini, prefeito J. Carmargo e Ueda observam o início dos serviços. Técnicos da Sanepar explicam como funciona a tecnologia

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