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Sanepar reforça ações ambientais em Londrina

06/04/2011

As propostas de ação da Sanepar para a melhoria da qualidade da água do Ribeirão Cafezal, em Londrina, foram apresentadas pela gestora de Educação Socioambiental da Sanepar em Londrina Sandra Tonini, durante reunião com representantes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Secretaria do Estado de Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e ONG Instituto Ecometrópole. Essas entidades participam do projeto de Apoio a Melhoria da Qualidade das Águas Urbanas na bacia do Ribeirão Cafezal desenvolvido em colaboração com a UTFPR e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA).

O plano de ação foi elaborado por Sandra durante viagem ao Japão, a convite da JICA, no período de 1 a 19 de março. As ações contemplam os três objetivos do projeto: o monitoramento da qualidade de água do Ribeirão; a identificação de potenciais fontes poluidoras; e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental dentro da bacia.

A Sanepar, que já faz o monitoramento da qualidade da água em seis pontos do Ribeirão Cafezal, irá ampliar a análise para nove pontos. Além disso, um décimo ponto também terá monitoramento feito por uma comunidade presente na Bacia, que vai utilizar kits de análise fornecidos pela JICA. O objetivo é que essa comunidade seja envolvida no processo de melhoria da água. O Cafezal, manancial de abastecimento de Londrina e Cambé, conta com elevado número de coliformes.

Mais ações – Outra ação da Sanepar será justamente o levantamento de pontos de contaminação na bacia para a busca de eliminação de fontes de poluição. “Também iremos retomar os contatos com o grupo gestor da bacia, com a participação de órgãos da administração dos municípios e representantes da sociedade civil presentes na bacia”, disse Sandra.

Na viagem ao Japão, ela esteve na companhia do jornalista Fábio Cavazotti, da ONG Ecometrópole. Eles ficaram em Kobe e visitaram várias províncias na região. Conheceram a Estação de Tratamento de Água de Kobe, que depois do terremoto de 1995 passou por várias mudanças, uma vez que o terremoto causou sério desabastecimento. “Hoje o sistema têm tubulações mais flexíveis e a distribuição sempre está ligada às escolas. Em cada escola, há uma torneira chamada de ‘a torneira que nunca seca’ que está estrategicamente a até 2 Km de cada cidadão. E toda a comunidade sabe onde está localizada esta torneira”, diz Sandra.

Eles também conheceram uma Estação de Tratamento de Esgoto, que recebe efluente – esgoto e água de chuva – de quatro cidades; uma Central de Tratamento de Resíduos Sólidos, que transforma lixo em energia térmica e elétrica. “Foi uma viagem muito proveitosa porque conhecemos experiências significativas de saneamento com grandes resultados na área ambiental”, disse.

Na Prefeitura de Hyogo, Sandra e Fábio com o diretores da agência ambiental de Hyogo
 

Sandra e Fábio Cavazotti com técnico da EcoHouse, projeto de educação ambiental em que as unidades são construídas e funcionam com recursos naturais

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