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Vacinação contra a gripe H1N1: uma forma inteligente e econômica de cuidar da saúde

Sanepar vacina 6 mil empregados contra a gripe H1N1

11/05/2017

As doses estão sendo aplicadas até o fim desta semana em todas as 345 cidades atendidas pela empresa

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) está realizando campanha interna para vacinação de seus empregados contra a gripe H1N1. A ação é destinada apenas para empregados efetivos, com 6 mil doses sendo aplicadas até o fim desta semana em todas as 345 cidades atendidas pela empresa. O objetivo é garantir a saúde dos saneparianos, reduzindo os casos de doenças respiratórias entre o quadro funcional e também as faltas por esse tipo de enfermidade.

Entre os empregados que já receberam a vacina, estão Maria Cristina Simon, que chegava a ficar de cama por uma semana cada vez que tinha gripe, e Larissa Ferreira de Brito, grávida de seis meses. Ambas afirmam que os casos de gripe e outras doenças respiratórias reduziram muito depois que passaram a tomar a vacina. “Antes de entrar na Sanepar, eu não tinha acesso à vacina, mas, na empresa, tomo todos os anos. Nunca mais tive gripe forte e melhorou muito minha condição em relação às crises de bronquite e rinite. Por estar grávida, fiz questão de tomar a vacina contra a gripe e meu esposo também tomará. Queremos garantir a saúde da nossa filha”, diz.

Valdecir da Silva trabalha na Sanepar em Santa Helena como fiscal de manutenção de redes. “Na minha rotina de trabalho é muito bom. Faço plantão e tenho muitas vezes que sair à noite, na chuva ou no frio. Antes sempre ficava gripado, depois que comecei a tomar a vacina não fiquei mais doente”, comenta.

Outro empregado que se livrou da gripe há dez anos é Leonício Alves de Souza, que utiliza uma moto como transporte regularmente, ficando mais exposto às variações climáticas. “Tenho mais facilidade em baixar a imunidade. Com a vacina fico protegido contra as viroses”, destaca.

Na empresa, a vacinação ocorre desde 1999 e tem se mostrado bastante eficiente entre os empregados, reduzindo o número de afastamentos do trabalho. “A gripe H1N1 é transmissível pelo ar e um trabalhador com gripe pode passar a doença para os colegas, por isso é recomendado o afastamento. Imagine um surto de gripe numa área como o tratamento de água, dentro de uma empresa que presta serviços essenciais para a população, como é o caso da Sanepar. Sabemos que quando há um afastamento por doença a empresa perde, o empregado perde, a sociedade perde. A prevenção, com a vacina, é uma forma inteligente e econômica de cuidar da saúde, inclusive das nossas equipes de trabalho”, diz a gerente de Recursos Humanos, Tania Toninello.

A enfermeira do trabalho, Viviane de Camargo, explica que a gripe H1N1 é uma doença grave e que a vacinação é importante para proteger a saúde. “A vacina é uma prevenção importante e necessária. A H1N1 pode trazer inúmeros problemas respiratórios, podendo até mesmo agravar doenças já existentes, como a diabetes e problemas cardíacos. Uma pessoa que pega a gripe H1N1 tem seu sistema imunológico enfraquecido e podem aparecer outras doenças mais graves, como a pneumonia, além de todos os outros problemas próprios dessa gripe. Se não houver tratamento adequado a tempo, o doente pode vir a falecer”, explica.

A campanha interna destina-se à vacinação exclusivamente aos empregados efetivos da Sanepar, não sendo extensiva a terceiros, estagiários, familiares ou dependentes.

CONTRAINDICAÇÃO – As autoridades sanitárias não recomendam a aplicação da vacina aos alérgicos a ovo ou à proteína de galinha, em caso de doença febril aguda, de doença neurológica em atividade e quando já tiver ocorrido em alguma outra situação a reação alérgica a vacinas contra o vírus influenza. Se o trabalhador, no dia da vacinação, estiver resfriado ou gripado, poderá receber a vacina, a não ser que apresente febre no momento da aplicação.

Gestantes e idosos a partir de 60 anos fazem parte do grupo prioritário e devem receber a vacina nas unidades públicas de saúde.

O Paraná está em primeiro lugar no Brasil em relação à vacinação contra a gripe. Desde o início da aplicação da vacina, em 17 de abril, o Estado já vacinou 53% da população-alvo, o que equivalente a 1,5 milhão de doses já aplicadas.

REAÇÕES - As possíveis reações à vacina são dor, vermelhidão ou rubor no local da aplicação e febre baixa. Mal-estar, febre e dor de cabeça são reações raras, mas podem acontecer nas primeiras 24 horas após a vacinação, desaparecendo espontaneamente em um ou dois dias.

Galeria

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