Vereadores apresentaram emendas e vão esclarecer dúvidas em reunião com Executivo e empresa de consultoria

Por 17 votos contra um (do vereador Emanoel Gomes), a Câmara de Londrina aprovou nesta terça-feira (15), em primeira discussão, projeto de lei do Executivo que autoriza a Prefeitura a firmar convênio com o Governo do Estado para, depois, assinar Contrato de Programa com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) para a prestação de serviços de saneamento na cidade, pelos próximos 30 anos. As 18 emendas apresentadas serão apreciadas em sessão na próxima quinta-feira (17).

A pedido dos vereadores, amanhã eles vão se reunir com o Executivo e com representantes da empresa Ceres, contratada pela Prefeitura de Londrina para fazer um levantamento dos serviços da Sanepar e um comparativo com serviços de saneamento prestado em 15 cidades do porte de Londrina. “Acredito que com esta reunião muitas dúvidas dos vereadores serão sanadas e talvez muitas emendas sejam retiradas”, disse o assessor executivo da Prefeitura, Carlos Geirinhas.

Durante a discussão do projeto, a vereadora Sandra Graça ressaltou os benefícios deste novo contrato, como o repasse ao Fundo Municipal de Saneamento, além do desconto de 50% nas contas de água dos prédios da prefeitura, como escolas e creches. “Não podemos desconsiderar todos esses anos de serviços prestados pela Sanepar nos últimos 40 anos. E este novo contrato é um ganho ao estabelecer metas de melhorias que são muito rigorosas”, disse.

A vereadora Lenir de Assis ressaltou que este projeto é o mais importante para a população de Londrina, uma vez que abrange 100% da população. “Não tem ninguém na cidade, nenhum bebê, que fique isento do resultado dessa discussão. Queremos que seja renovado o contrato com a Sanepar, mas quero analisar a proposta do ponto de vista do usuário. Apresento dez emendas que redigi a partir de consultadas à comunidade”, destacou.

O gerente geral da Sanepar na região Nordeste, Sérgio Bahls, afirma que a votação desta terça foi um grande avanço. “Este projeto vem sendo amadurecido em audiências públicas, em sessões da Câmara e é um contrato que pode ser modelo para a América Latina. O Plano Municipal de Saneamento Básico permite corrigir rumos a cada quatro anos para melhor servir a população.”