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Barragem do Passaúna ainda sofre efeitos da estiagem severa

Chuvas não diminuem os efeitos da estiagem severa

18/08/2020

Precipitações dos últimos dias elevam níveis dos reservatórios para 30%, o que ainda é bastante crítico

As chuvas dos últimos dias não foram suficientes para modificar o cenário de crise hídrica que afeta principalmente a Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Nesta terça-feira (18), os níveis dos reservatórios do Sistema Integrado de Abastecimento da Região Metropolitana chegaram a quase 30%, o que significa uma situação ainda bastante crítica e requer o empenho da população para alcançar a META20 lançada pela Sanepar com o objetivo de reduzir em 20% o consumo de água.

“O fator preponderante continua sendo a chuva. O rodízio e a redução do consumo potencializam os efeitos da chuva. Nessas condições, fica afastada, neste momento, a possibilidade de mudarmos o rodízio para o modelo mais drástico, que seria o de 24 horas com água e 48 horas sem”, explica o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky.

Se as chuvas se mantiverem nos próximos dias, a expectativa é que os reservatórios cheguem ao dia 1.o de setembro com os mesmos níveis de 1.o de agosto (em torno de 30%). Na semana passada, o índice estava baixando dia a dia, e chegou a 27%, o pior da história da Sanepar. “Infelizmente, o déficit acumulado é muito grande e as precipitações continuam insuficientes para corrigir os efeitos da estiagem mais severa já registrada no Paraná. Por isso a importância de cumprirmos a meta de economia de 20% e a manutenção do rodízio. Vamos ganhando tempo até que as chuvas sejam em volume suficiente para atingirmos a normalidade,” concluiu o diretor da Sanepar.

 

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