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ETE Norte está em construção e deve começar a operar em julho de 2015

Ministério Público faz visita técnica à Estação de Esgoto Norte

21/07/2014

Previsão é que a obra seja concluída em julho de 2015

Representantes da Sanepar e da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Toledo reuniram-se com o promotor de Meio Ambiente do Ministério Público, Giovani Ferri, para tratar do andamento das obras de saneamento no município. O encontro, promovido pela promotoria na sexta-feira (18), foi seguido de visita técnica à obra da Estação de Tratamento de Esgoto Região Norte (ETE Norte). 

O gerente regional da Sanepar, Fabio Leal de Oliveira, explicou que atualmente 80% dos moradores da cidade são atendidos com o serviço de coleta e tratamento de esgoto, e que existem sete estações de tratamento em operação. Porém, como estabelece o contrato da Prefeitura com a Sanepar, todas serão desativadas após a conclusão das obras de construção da ETE Norte, prevista para julho de 2015, e também da ETE Sul, que ainda está em fase de elaboração de projeto, com previsão de conclusão de obras para 2018.

Oliveira explicou que ações judiciais atrasaram o início da obra da ETE Norte, mas que já foram solucionadas. "Agora a obra está sendo executada de acordo com o cronograma”, ressaltou. As duas novas estações, além do tratamento anaeróbio, contarão com filtro e decantador e possuem tecnologia mais moderna do que as já existentes.

Com relação à ETE Sul, após a sua conclusão, o índice de atendimento com o serviço de coleta e tratamento de esgoto para os moradores de Toledo deve ser elevado para 90%. "O projeto da estação deve ficar pronto em setembro deste ano e a previsão inicial é que esteja operando em 2018", explicou.

Além do gerente da Sanepar e do promotor público, o encontro e a visita técnica foram acompanhados pelo secretário de Meio Ambiente de Toledo, Leoclides Bisognin, e pelo engenheiro da Sanepar, Eduardo Luiz Arrosi.

ESGOTO CLANDESTINO – Durante o encontro, o promotor de Meio Ambiente de Toledo ainda falou aos representantes da Sanepar sobre a preocupação da promotoria em relação ao esgoto clandestino. Segundo Ferri, o Ministério Público auxiliará a Sanepar, caso a empresa encontre dificuldade na fiscalização de ligações irregulares.

O gerente da Sanepar explicou que a maior preocupação da empresa atualmente é quanto ao uso inadequado da rede pública de esgoto. Oliveira citou que 30% das ligações possuem alguma irregularidade, como falta de caixa de gordura e água da chuva ligada na rede de esgoto. “E ainda temos o problema com o comércio, que está sendo fiscalizado, pois alguns setores jogam óleo na rede de esgoto doméstico, dificultando a manutenção do sistema”, disse.

 

 

 

 

 

 

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