A Sanepar iniciou as comemorações do Dia Mundial da Água com a abertura oficial de uma exposição de animais taxidermizados na Praça Rui Barbosa, em Curitiba. Estavam presentes o presidente da empresa Fernando Ghignone, os diretores Péricles Weber, de Meio Ambiente, Antonio Hallage, Administrativo, e Flavio Slivinski, Jurídico, e, ainda, o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, e a diretora de Recursos Hídricos e Saneamento da Prefeitura de Curitiba, Marlise Jorge.

“Um evento como este, além de atrair a população, facilita a conscientização sobre a importância da água, e demonstra o grande empenho da Sanepar pela preservação e a qualidade dos nossos mananciais e pela universalização dos serviços de saneamento”, disse Ghignone. A exposição reúne cerca de 60 animais taxidermizados do acervo do Instituto Harpia de Pesquisa em História Natural, da Universidade Estadual do Norte do Paraná, campus de Cornélio Procópio.

Maria Aparecida Rodrigues foi uma das primeiras pessoas a visitar o estande da Sanepar. Ela contou que ficou tão encantada ao ver os animais que vai voltar no final de semana com o neto. “A idéia é muito boa, quero mostrar o tigre-de-bengala e a onça pintada para meu netinho. Nunca tinha visto esses animais assim tão de perto”, disse.

Rosina Guibe Muler também elogiou muito a iniciativa da Sanepar. “O mais importante foi o esforço pela conscientização com relação à preservação da natureza. Precisamos cuidar dos animais, da mata”, afirmou. Ela contou ainda que viu pela primeira uma coruja Suindara, que estava sempre presente nas histórias contadas pela avó. “Foi também uma volta aos meus tempos de criança”.

Os animais empalhados estão ao longo de uma trilha de 16 metros, chamada Safári Noturno, repleta de aves, répteis e mamíferos de diferentes regiões do Estado, do país e do mundo.

No trajeto, que os visitantes iluminam com lanternas, é possível ver um tigre-de-bengala, o maior carnívoro do planeta, ameaçado de extinção, com três metros de comprimento e cerca de 300 quilos, um lobo-guará, característico da região dos Campos Gerais, uma cotia, responsável por grande parte do plantio da araucária no Paraná e uma harpia ou gavião-real, maior águia do planeta. Também estão presentes o macaco mandril, que vive em bandos na África Ocidental e o macaco siamango, originário das florestas das montanhas da Malásia.

De acordo com o presidente do Instituto e diretor do Departamento de Museu e Taxidermia da Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil, João Galdino, que é odontólogo e biólogo, os animais empalhados foram recolhidos em apreensões feitas pelo Ibama e pela Polícia Federal, em poder de caçadores. Outros morreram em cativeiros ou zoológicos. “O acervo foi montado ao longo de 55 anos”, destaca.

A exposição estará aberta até o dia 28 de março, inclusive no final de semana, sempre das 10h às 20h. Todos os dias, entre 12h e 14h, e nos finais da tarde, entre 18h e 20h, serão realizados shows, com atrações locais.

Ações ambientais - Ao longo da semana, a Sanepar irá promover várias ações ambientais por todo o Estado, em comemoração ao Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março. As atividades, em locais e horários diversos, pretendem mobilizar mais de 5 mil pessoas em reflexões e atitudes práticas que recuperem e protejam os recursos naturais.

Palestras, visitas técnicas e oficinas multidisciplinares serão ofertadas em escolas e faculdades de Apucarana, Clevelândia, Goioerê, Ponta Grossa, Maringá e Guarapuava. No Litoral, a empresa participa do projeto “Colorindo os Dias na Praça Central”. A Sanepar participa ainda de plantio e entregas de mudas de árvores nativas,  soltura de 50 mil alevinos em parceria com a Copel e participação no Fórum da Agenda 21.