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Durante a tarde desta segunda-feira (25), a Sanepar entregou à prefeitura o estudo sobre os tremores e o Sistema Tibagi

Estudos mostram que não há relação entre tremores e o Sistema Tibagi

25/01/2016

Com 52 páginas, o documento apresenta um histórico do Sistema Tibagi, que entrou em operação em 1991

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) divulga, na tarde desta segunda-feira (25), que os estudos feitos nas adutoras do Sistema Tibagi confirmam que não há relação entre o funcionamento das tubulações de água e os estrondos e tremores sentidos por moradores do Jardim Califórnia, onde passam as duas linhas, e bairros adjacentes, em Londrina.

O relatório que descreve os estudos feitos e aponta para esta conclusão foi entregue pelo gerente geral da Sanepar na Região Nordeste, Sérgio Bahls, ao prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff, e ao coordenador geral da Defesa Civil na cidade, cel. Rubens Guimarães, durante reunião que teve também a presença do professor da Universidade Estadual de Londrina José Paulo Pinese , do gerente industrial da Sanepar Roberto Arai e do coordenador de Controle Operacional Gil Gameiro.

Com 52 páginas, o documento apresenta um histórico do Sistema Tibagi, que entrou em operação em 1991, e que teve sua capacidade duplicada, com início da operação da segunda fase em dezembro de 2014, e todos os estudos feitos a partir das reclamações dos moradores.

Após receber reclamações dos moradores que alegavam que os tremores e estrondos tinham relação com as tubulações da Sanepar, a partir de 15 de dezembro a Companhia fez a verificação em campo das adutoras e da estação elevatória que bombeia a água por essas linhas e dos equipamentos de proteção das tubulações.

A Sanepar fez simulações de paradas (liga/desliga) das bombas em diversas ocasiões para comprovar se poderia haver alguma geração de onda de som ou movimento do fluido que pudesse causar tal anomalia. Em nenhuma dessas simulações, houve qualquer anormalidade no sistema, como golpes nas adutoras, atestando que o funcionamento das tubulações ocorre conforme previsto no projeto técnico. Isso significa que as tubulações e o equipamento de segurança das tubulações funcionam em ótimas condições, conforme suas especificações técnicas.

Além das simulações, no dia 6 de janeiro, a Sanepar instalou sete medidores de pressão (data loggers) ao longo da adutora mais nova, que entrou em operação em dezembro de 2014. No mesmo dia, às 16 horas, fez um teste que colocou a linha em máximo esforço e provocou uma queda abrupta de energia. Durante o teste, que aponta a variação da pressão, do ponto máximo para o ponto mínimo, não foi verificado som nem tremor em nenhum ponto da adutora.

Portanto, depois de todas as verificações das instalações hidráulicas pontuais e das linhas das adutoras na sua total extensão, das peças especiais e do sistema de proteção hidropneumático da elevatória, das verificações dos dados de projetos e das simulações, a Sanepar afirma que não existem fatos que possam associar os estrondos e tremores sentidos pelos moradores com as linhas das adutoras do Sistema Tibagi que abastece as cidades de Londrina e de Cambé.

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