A atividade foi realizada nas margens do Rio Tamanduá, na véspera do Dia Mundial da Água

Equipes de voluntários percorreram, no sábado (21), as margens do Rio Tamanduá para uma operação de limpeza da mata ciliar. A atividade, que contou com a participação de mais de 100 pessoas, fez parte da programação das ações socioambientais promovidas pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e Prefeitura de Foz do Iguaçu. Elas marcaram as comemorações do Dia Mundial da Água, celebrado no domingo, 22. Além da limpeza das margens, também foi realizada a soltura de 1.600 alevinos (larvas de peixes) de espécies da região.

As ações foram desenvolvidas até o meio-dia do sábado, mas a coleta de lixo nos seis pontos distribuídos na região tem continuidade. Equipes da prefeitura fazem a coleta até o final da tarde desta segunda-feira (23).

O Rio Tamanduá é um dos mananciais públicos de abastecimento de Foz do Iguaçu. Cerca de 30% da população da cidade consome a água captada no rio. O gerente da Sanepar, Rodrigo Becker, lembra que o Rio Tamanduá é fonte de abastecimento público de água desde 1992. "Ainda hoje, só utilizamos o rio como fonte de abastecimento em razão da mata ciliar preservada e de trabalhos de sensibilização ambiental como este que são realizados na Bacia do Tamanduá", diz.

BOTA-FORA - A Sanepar também apoiou as atividades de limpeza de toda a região da Bacia do Rio Tamanduá que ocorreram na semana passada. Em parceria com outras instituições, foi promovido bota-fora na Vila Rural do Arroio Dourado e das propriedades rurais localizadas na área da bacia do rio. De acordo com o secretário de Meio Ambiente da Prefeitura de Foz, João Matiekvicz, foram coletadas mais de 18 toneladas de resíduos. "Optamos por fazer um trabalho mais direcionado para a comunidade. O objetivo foi orientar sobre a importância de coletar e destinar adequadamente o lixo", disse.

Além das atividades realizadas no sábado, os moradores da região tiveram orientações sobre os cuidados com o meio ambiente. Agentes do Centro de Controle de Zoonoses percorreram cerca de 80 imóveis da comunidade do Arroio Dourado e falaram sobre o combate à dengue, a proliferação de animais peçonhentos e a necessidade de manter caixas-d’água tampadas e de fazer a correta destinação do lixo.