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Promotora Leda com o gerente da Sanepar, Marcos Machioni, e o chefe do IAP, Ronado Siena, na ETE Campinho

Órgãos públicos vistoriam pontos críticos de Arapongas

04/03/2016

Promotoria de Meio Ambiente quer diagnóstico do município para definir prioridades e ações conjuntas para a cidade

Para avaliar as consequências das chuvas dos últimos meses, em Arapongas, o gerente regional da Sanepar, Marcos Machioni, acompanhou a promotora do Meio Ambiente Leda Barbosa Lorejan numa vistoria em oito pontos da cidade considerados mais críticos para o meio ambiente e, em alguns casos, para a segurança. Para a avaliação, também participaram o secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Vanderlei Sartori, o chefe regional do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Ronaldo Siena, e por técnicos da Defesa Civil e da Secretaria Municipal de Obras. A vistoria foi feita nos períodos da manhã e da tarde de terça-feira (2).

As chuvas, que tiveram seu ápice em 11 de janeiro, agravaram a erosão em vários locais, o que coloca em risco algumas estruturas urbanas e requer ações corretivas e preventivas. A promotora Leda, que convocou os representantes, explicou que essa vistoria é preparatória para a vinda ao município de técnicos da Mineropar - Serviço Geológico do Paraná. “Solicitei à Mineropar uma vistoria e estudo geológico da cidade e à prefeitura uma caracterização do meio físico e a indicação das áreas de risco geológicos”, disse a promotora. Segundo ela, a partir dessa avaliação e diagnóstico, será realizada nova reunião com as entidades para discutir as prioridades e as linhas de ação. “É preciso cooperação entre os órgãos da cidade para resolvermos o problema que é de toda a comunidade”, disse.

SISTEMA DE ESGOTO - Entre os pontos vistoriados, alguns pertencem ao sistema de coleta e tratamento de esgoto na cidade. Nos fundos do Clube Campestre, na Vila Araponguinha, a erosão está tão grande que demoliu parte do muro do clube e deixou a tubulação de esgoto exposta e sem sustentação. Para resolver a situação, a Sanepar aguarda autorização do município para fazer o remanejamento da rede, que tem cerca de 530 metros. O município deverá adotar medidas para conter o avanço da erosão.

No final da Rua Azulão da Mata, no Jardim São Carlos, em 11 de janeiro, as chuvas levaram uma tubulação de esgoto, sustentada por vigas de metal, sobre o Córrego Criador. A Sanepar já executou uma nova travessia com extensão de 50 metros, aérea, suspensa com cabos de aço.

Uma grande erosão também deixou exposto o maior interceptor de esgoto da cidade, na Rua Pavão. Essa tubulação recebe o esgoto dos jardins Bandeirantes, Flamingos e São Rafael e o transporta até a Estação de Tratamento de Esgoto Bandeirantes. A Sanepar já colocou pedras e vigas de ferro para dar segurança ao interceptor.

Na Estação de Tratamento de Esgoto Campinho, a preocupação da Sanepar é com erosão que, se avançar, pode causar desmoronamento na lagoa de tratamento de esgoto.

PONTOS CRÍTICOS - Também foram vistoriadas a Rua Formigueiro da Serra, no Jardim São Bento, onde a erosão destruiu uma galeria pluvial; a erosão na nascente do Ribeirão Arlindo, localizada nos fundos do Estádio Municipal de Futebol, que teve o muro destruído; a área do frigorífico Frigomax; o fundo de vale no bairro São Rafael V; e o Parque das Nações, que está com uma área interditada e há uma mina d´água próxima à uma das arquibancadas.

Galeria

  • Promotora Leda com o gerente da Sanepar, Marcos Machioni, e o chefe do IAP, Ronado Siena, na ETE Campinho
  • Sanepar colocou pedras para dar segurança ao maior interceptor de esgoto, localizado numa área com erosão
  • Travessia aérea de tubulação de esgoto, que substituiu a que foi levada pela chuva, na Rua Pavão
  • Representantes da Prefeitura perto da lagoa de tratamento da ETE Campinho, em Arapongas