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Reunião mensal do Grupo Gestor do Rio Iguaçu

Recuperação ambiental em microbacias contribui para revitalizar Iguaçu

09/08/2016

Secretário da Agricultura apresentou programa aos integrantes do Grupo Gestor do maior rio do Paraná

O Paraná precisa reduzir o volume de terra e de outros materiais que chegam ao Rio Iguaçu por meio de práticas conservacionistas. “A lavoura tem que absorver a água e impedir a erosão. Nossos produtores precisam voltar a ser bons usuários do solo agrícola.” O alerta é do secretário da Agricultura e do Abastecimento (SEAB), Norberto Ortigara, que nesta terça-feira (9) apresentou aos representantes das instituições que compõem o Grupo Gestor do Rio Iguaçu (GGRI) as ações da SEAB, em andamento e planejadas na bacia do Rio Iguaçu. A reunião teve como anfitrião o presidente da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Mounir Chaowiche. A coordenação do GGRI está sob responsabilidade da empresa.
Dos projetos em execução, ele citou a recuperação ambiental em 21 microbacias contribuintes do rio. Entre os beneficiados estão rios localizados ao longo do eixo do Iguaçu, como Gonçalves Dias, Piraquara, Marrecas, São Roque, Juquiá, Tapera e Caçador. Para recuperar e manter a capacidade produtiva dos recursos naturais e com base na gestão de microbacias, são implementadas ações de correção de solos, práticas de controle à erosão e a proteção dos recursos hídricos. Ortigara também anunciou que a SEAB está atuando para que a Região Metropolitana de Curitiba se torne referência em agricultura mais limpa, menos usuária de químicos e com práticas agronômicas eficientes. “Com atuação em outras frentes, a SEAB está contribuindo para melhorar a qualidade das águas que chegam ao Iguaçu”, assegurou.
Mounir lembrou que a Sanepar contribui em várias frentes para evitar a poluição dos rios, em especial do Iguaçu. “Diariamente, ao tratar o esgoto que sai da casa dos paranaenses, estamos impedindo que milhares de toneladas de material contaminante chegue aos rios. O lodo gerado nas estações de tratamento de esgoto, ao ser encaminhado para a agricultura, como adubo, ou ao ser transformado em biogás, também alivia a pressão sobre os recursos hídricos. Este é o trabalho que realizamos todos os dias e que contribui para a recuperação e revitalização do meio ambiente.”
O coordenador do GGRI, Mario Celso Cunha, enfatizou que nas reuniões mensais os projetos são integrados e apresentados os resultados dos trabalhos. “No entanto, o trabalho efetivo de planejamento e de execução é feito entre uma reunião e outra, nas câmaras temáticas e nas instituições parceiras.”
O Grupo Gestor do Rio Iguaçu (GGRI) foi criado pelo Decreto 1589/2015, é composto por representantes das secretarias do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), da Agricultura e Abastecimento (Seab), do Planejamento e Coordenação Geral (SEPL), do Desenvolvimento Urbano (Sedu), da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), da Companhia Paranaense de Energia (Copel), Instituto das Águas do Paraná (AguasParaná), Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Casa Civil, Institutos Lactec, Adapar, ParanáCidade. Outras instituições também se agregaram ao projeto, como a Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Polícia Federal, Paraná Metrologia, Rotary, Ministério Público, Federação das Indústrias (Fiep), Prefeitura de Curitiba e outras. O GGRI realiza mensalmente uma reunião ordinária.

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