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Agente coloca corante nos pontos de água da residência

Sanepar começa a vistoriar ligações de esgoto em imóveis de Porecatu

21/10/2016

Serviço é feito por profissionais uniformizados para orientar moradores a corrigir irregularidades e evitar poluição ambiental

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) começou a vistoriar as ligações de esgoto em imóveis de Porecatu. O objetivo é orientar os moradores para que corrijam possíveis irregularidades nas instalações, evitem a poluição ambiental e contribuam com o bom funcionamento do sistema de coleta e tratamento de esgoto.

O serviço é feito em dupla e por profissionais uniformizados e com crachá. Enquanto um funcionário vistoria os pontos de água dentro da casa – banheiro, cozinha e área de serviço – o outro observa o escoamento na saída da ligação de esgoto do imóvel, na calçada, ou no poço de visita, na rede coletora de esgoto. Também é observado se existe caixa de gordura e se a água da chuva escoa para a galeria pluvial – como é o correto – ou se está indo para a rede de esgoto.

O gerente regional da Sanepar em Arapongas, Rodrigo Junqueira, explica que a Sanepar contratou uma empresa para fazer vistorias em várias cidades da região. O serviço já foi concluído em Arapongas, Rolândia e Santo Inácio. No total, já foram vistoriados 9.170 imóveis, conforme último relatório.

Entre as vistorias já realizadas, a principal irregularidade encontrada é a falta da caixa de gordura. A caixa de gordura tem a função de coletar e reter os resíduos gordurosos do esgoto proveniente, principalmente, da cozinha. Existe uma norma técnica que padroniza a construção da caixa de gordura, sendo recomendado a caixa de 18 litros, que é eficaz para residências (NBR 8160-1999, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT).

“A instalação da caixa de gordura é uma proteção para o próprio dono do imóvel, porque evita o entupimento da rede e o retorno do esgoto para dentro de casa”, diz Junqueira.

A segunda maior irregularidade encontrada é a ligação de água de chuva diretamente na rede da Sanepar, o que também provoca extravasamento de esgoto nas redes e prejudica o sistema de tratamento. “A rede coletora não foi projetada para receber água da chuva. A água da chuva deve escoar pela rua para cair na galeria pluvial”, explica o gerente.

Outras irregularidades encontradas são imóveis em que o esgoto estava ligado direto para a rua, e não na rede coletora, com fossa mal aterrada e com tubulação obstruída. Quando há irregularidade, a Sanepar orienta o morador a regularizar a ligação num prazo de 30 dias. Depois desse período, a equipe volta para fazer nova vistoria. Os casos que não estiverem regularizados serão repassados à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e à Secretaria Municipal de Saúde/Vigilância Sanitária para que tomem as providências.

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