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Sanepar faz treinamento de segurança na área central de Londrina

25/06/2015

Em caso de vazamento, o gás cloro é detectado pelo sistema de segurança

Empregados da Sanepar estão sendo treinados para saber como agir em caso de vazamento de gás cloro, um dos principais insumos do processo de tratamento de água. Se aspirado, o gás cloro tem alto índice de letalidade. Os empregados que foram treinados trabalham na área da Estação de Tratamento de Água (ETA) Cafezal, em Londrina.

Embora os operadores da estação já tenham conhecimento dos procedimentos de segurança, na área da ETA trabalham empregados de outros setores que não estão diretamente ligados ao processo de tratamento. O treinamento é direcionado para eles. No total, são oito turmas sendo treinadas desde a última semana. A atividade termina nesta sexta-feira (26).

ALARME – Na ETA Cafezal, o sistema de cloração tem dez cilindros de 900 kg de gás cloro confinados numa sala. Quatro cilindros em operação e seis em estoque. Em caso de vazamento, o gás é detectado pelo sistema de segurança que imediatamente aciona o lavador de cloro e, ao mesmo tempo, um alarme que alcança toda a área da ETA.

Os empregados que participaram do treinamento já sabem: o som de uma sirene indica vazamento de gás cloro e, portanto, devem correr para um local mais elevado. Por ser mais denso que o ar, o gás cloro vai se deslocar para os pontos mais baixos.

Dependendo do volume do gás, ao entrar em contato com o produto, a pessoa pode ter desde uma simples irritação nas mucosas e nas vias respiratórias até graves problemas no sistema cardiorrespiratório.

PREVENÇÃO – No treinamento, os participantes também assistem a um vídeo do Sesi, que demonstra procedimentos a serem adotados pelos operadores para a contenção do vazamento. O técnico de segurança do trabalho Sebastião Samuel Filho, responsável pelo conteúdo teórico do treinamento, afirma que, embora na ETA Cafezal nunca tenha ocorrido nenhum acidente com vítima com gás cloro, o treinamento é importante para prevenir problemas.

O gerente da Sanepar, Roberto Arai, avalia que, com o dispositivo utilizado na ETA, tanto os empregados como a população que mora em torno da estação tem garantia de segurança. “Estamos tranquilos porque temos equipamentos e treinamentos de segurança”, diz.

A manutenção preventiva do sistema de segurança e do alarme é feita semanalmente. “Nosso sistema é tão avançado que não há perigo de contaminação ambiental por vazamento de cloro”, afirma o supervisor do Sistema Cafezal, Aparecido Luiz Feijó.

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