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Sanepar muda ponto de dragagem no Lago Municipal de Cascavel

21/09/2023

Transferência dos equipamentos começa nesta quinta e deve ser concluída em até 20 dias

O processo de dragagem dos resíduos do Lago Municipal de Cascavel entra na fase final. A partir desta quinta-feira (21), a Sanepar inicia a transferência dos equipamentos utilizados na sucção dos resíduos para o braço que fica nas proximidades da área do exército.

O trâmite da mudança dos equipamentos da dragagem deve demorar de 15 a 20 dias. Isto se deve em razão da necessidade de transferência de todos os maquinários e de toda a tubulação, que transporta os sedimentos até a área no Cascavel Velho, para a outra margem do lago.

Na medição atual, já foram sugados 88% dos 21 mil metros cúbicos de resíduos previstos para serem retirados do lago. Os serviços tiveram início em janeiro deste ano. Mesmo com os atrasos provocados pelas chuvas e pela quantidade de lixo acumulado, principalmente na área próxima à ponte, o cronograma de término das obras de desassoreamento se mantém para o fim deste ano.

O desassoreamento é composto por seis fases: elaboração dos projetos e licenciamento ambiental; preparação da área no Cascavel Velho para recepção do material dragado; instalação e testes da tubulação de transporte dos resíduos; montagem do canteiro e instalação dos equipamentos de dragagem; sucção dos sedimentos do lago; e instalação da proteção das encostas (rip rap) e das contenções nas entradas de água do lago. Ainda serão feitas obras complementares de recomposição de pavimentos, plantio de mudas e grama e resgate da fauna.

Os resíduos retirados do lago seguem por tubulação de 3,5 mil metros de extensão até o terreno do município na divisa dos bairros Maria Luiza e Cascavel Velho. O custo da obra é de R$ 3,8 milhões, pagos com recursos próprios da Sanepar.

Todo o processo de execução do desassoreamento segue os protocolos ambientais para que não haja impacto na natureza e no entorno do lago. O cronograma está dentro do previsto e atende a 70 condicionantes apontadas pelo Instituto Água e Terra (IAT), assegurando que seja executado de forma sustentável e responsável a fim de aumentar a vida útil do lago.

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